Acreditar em dias melhores, claro! Isso é importante. Mas queria poder escolher e definir as minhas prioridades, com a certeza que os meus planos não iriam ser alterados no dia seguinte, ou mesmo, com alguns anos - é obvio que com algumas exceções. Poderíamos ter uma borracha para apagar algumas vírgulas, desviar alguns objetivos para o escanteio e seguir com a vida.
Vivemos sempre na esperança de um amanhã melhor. Mas ao dormir uma longa noite de sono e, despertar no dia seguinte, percebe-se que muitas vezes, nada mudou: o time não ganhou, o bolso não inchou, o estado de solteira não mudou, as flores não chegou, o gato não pulou... e tantos outros ‘ous’.
Queria poder, ao menos uma vez por ano, por mês, por dia, sei lá - é apenas uma sugestão - definir o que desejo. Fechar os olhos e descrever o emprego certo, a casa certa, o momento certo, o namorado certo, o dia certo, o acaso certo... Todos desejam o certo!
Quando agente é criança fazemos planos, “quando crescer quero ser psicóloga, quero casar lá pelos 23 ou 24 anos, ter dois filhos, morar numa linda casa e ser feliz”. É claro que na maioria dos casos, os sonhos de criança não acontecem. A vida faz com que percebamos o quanto podemos seguir caminhos diferentes e sermos felizes.
Não que não gosto de surpresas, aventuras, correrias, estresses. Apenas acredito que ter certeza de alguma coisa, de que o que sonhei quando criança realmente pudesse acontecer, seria bom. Mesmo sabendo que a vida é uma caixinha de surpresas, muitas vezes, não tão boas, acredito em dias melhores!