terça-feira, 23 de novembro de 2010

Porque não álgebra?

Abri o que você me pediu essa semana e além de encontrar a resposta achei mais indagações e inquietações. Rosa? Quem disse! Não, cinza e azulado nem parecia o céu como tu disse. 

Claro! Não levarei ao pé da letra, talvez ao pé da álgebra, ela sim tem algo a me responder. Álgebra! Calcularei quanto será o fim de tudo isso. 

Imagina se vou me perder nas contas! Segue o raciocínio 4x2=8. Viu! Consigo não dependo de você, da sua frieza e calculismo infernal. Basta!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sou invisível!

Sonhei com você. O sonho misturou-se a realidade e a fantasia, mesmo assim foi bom! Pela primeira vez te beijei e, isso sim, foi mágico. O problema é que para você eu sou invisível, e imperceptível, você não sente meu calor, meu amor. Que pena!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O amor acontece

Na noite desta quarta-feira (27) de Outubro em meio aos trovões e relampagos que caiam na Bahia de todos os Santos resolvi alugar no filme e curtir a chuva. A sessão escolhida "O amor acontece" - mesmo depois de mais uma tentativa de relacionamento e o fracasso dele, eu insisto 'na porra' do romantismo, me discupem o palavrão, mas fazer o quê? 

A psiana que vivem em mim fala sempre mais alto. Pelo menos do último fim consegui tirar da boca "do dito cujo" - que por sinal foi muito legal, as palavrinhas mágicas que odeio; Você é uma pessoa especial, o problema não é você sou eu. Rs ufa! Isso sim foi um alívio.  

O filme é uma "merda". Ops! No sentido figurado. O filme é ótimo, conta a história de duas pessoas que se desiludiram (por assuntos pessoais). E se encontram, por ironia do destino, e começam a encontrar um no outro qualidades que cada um busca. 

Eu insisto, persisto e percebo que estou nadando para o caminho errado, o pior, é que não consigo enxergar um refúgio. Vou morrer em alto mar!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A certeza do incerto

O que é a certeza se não ter certeza do incerto! Buscamos no outro, nas coisas, nos pensamentos e palavras as certezas de que só nós temos . Nela que hoje encontraremos  o sim, que amanhã nos entenderemos com o próprio eu. Em tantos versos descubro que são neles que me encontro, que a cada dia não tenho certeza de nada!

Ontem dormi e acordei diversas vezes na noite pensando que poderia acontecer no amanhã do hoje, e os tantos sonhos que invadiram meu quarto, não foram suficientes para revelar o dia seguinte de sol. Tive a mesma certeza ao amanhecer, tudo estava incerto! Foi o encontro perfeito com o meu eu sedento com o vazio e o nada do dia de sol.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Que saudade das letras

Que saudade de escrever minhas besteiras de dizer o que sinto, o que vejo, o que penso, o que desejo. A vida é uma bosta n'agua não é mesmo? Como criamos fantasmas das sombras e nos amedrontamos de uma folha que caiu da árvore e, foi sem perceber, aumentada por um feixe de luz na escuridão, e nós, na nossa fragilidade criamos de uma simples ilusão um mostro na nossa imaginação.  

Eu sinto vontade de gritar de voar e sentir a brisa no rosto, de dizer que a vida é livre e merece viver como nos pede com dias felizes, outros mais ou menos e ainda alguns com pequenos flax de tristeza.

Eu vejo a vida como uma bola de neve, temos que alcançar e andar em cima dela, na velocidade que ela exige, se não, ela nos atropela e levantar, as vezes, da um trabalhooooo!!!! Por isso, andemos em cima, passemos por dificuldades sem vê, desvie de obstáculos e não passe por cima de ninguém, não contrário, carregue-o na garupa, será bem melhor.

Penso como seria bom ver o mundo das estrelas, conversar com a lua cheia e pisar no mar, penso, pensar é um dos meus dons. Penso que acima de mim existe muito mais do que eu posso ver e que tudo que faço refletirá em mim e mais ninguém.

Desejo descobrir os meus limites, do que sou capaz e incapaz.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ser assim

Viver é sentir a cada dia emoções diferentes. É perceber que criamos expectativas, sofremos, sorrimos de coisas que mereciam desatenção e despreocupação, mas não, preferimos ficar sem  dormir, ter medo de errar e dizer ao final, que bom! Deu tudo certo. 
Mesmo sabendo que atitudes precipitadas não adianta, mergulhamos no mundo das ilusões e criamos situações, frases e, até, expressões no outro, como uma maneira de se proteger contra os impactos de conversas adiadas e inacabadas. Como gostaríamos de ouvir sim!
Me esforço para ser diferente, de não fazer de uma água num copo, tornar-se uma tempestade, de sofrer com antecedência e, mesmo assim, não ver as coisas acontecerem, ou aconteceram e eu fechar os olhos. Eu sou assim...  

terça-feira, 15 de junho de 2010

Descobriram tudo!

Descobriram tudo! Eu não sei o que fazer, o que pensar, o que falar, como me defender. Parece que ficou confuso pra mim. As certezas fugiram com a descoberta e tudo ficou nublado, parado e estranho.

Quero sim. Mais tenho medo! Medo de tentativas frustradas. De receber mais um não, ao invés do sim. De começar tudo de novo e o velho ressurgir e nada dá certo. 

Fazer o quê? Se as referências são essas. Se  imagino diferente mais não persisto na imagino e tropeço de novo.   E, não me dou a chance de viver assim!

sábado, 22 de maio de 2010

Pêra ou maça

Vivo um momento diferente e, não sei bem, o que fazer! Me sinto confusa, como se estivesse cega. Alguém que não enxerga a figura diante do nariz. 

Sinto medo entre o certo e o errado, escolher o errado. Isso se existir o errado! De deixar que os preconceitos falem mais alto e, eu, não permita experimenta o diferente e inusitado.

Eu sabia que a praga pegaria. Que o que esperava não aconteceria. Que mais cedo ou mais tarde tudo vinha a tona e a decisão seria inevitável. 

É sempre assim! Agente espera pêra e vem maça.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Diferenças

Já amei e odiei, quanto eu esperei e congitei quanto senti saudade, vontade, necessidade...tantas coisas juntas e separadas, interligadas, entrelaçadas e soltas.

Quanto já imaginei e aconteceu e tantas outras que ainda imagino, persevero e espero.

Estive pensando na capacidade da autenticidade do ser humano. De como ser franco em algumas situações e camuflados em outras. Da capacidade de ser "eu" e, outras, em momentos distintos.

Passar por situações inusitadas, constrangedoras e desejadas. De viver a cada dia, um dia de cada vez e experimentar "eu's" diferentes. De ser contra sobre algo. De dizer nunca e o nunca acontecer. 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lágrimas

Hoje com lágrimas nos olhos, resistindo para não cair, imploro para mim mesma; "esqueça a tristeza e viva! Viva como se fosse o último dia, como se fosse acordar amanhã em outro universo, diferente desta realidade e não fosse conviver mais com quem ama e experimentar o gozo de viver!". Mas quando menos espero, elas voltam, querendo cair e, resisto mais uma vez, penso em coisas boas, como no dia do meu aniversário de 18 anos; "foi uma surpresa, minha mãe reuniu meus melhores amigos e fizeram uma homenagem linda pra mim, chorei muito nesse dia, mas de alegria e, nunca me esqueço daquele momento". Mas não tem jeito, quando o silêncio avança as lágrimas reaparecem então, percebi que só sou eu, na minha nostalgia incomum, minha melancolia mensal e, quando eu menos perceber, o dia vai embora levando consigo esse sentimento natural. 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

dias bons e ruins

Já perceberam que a vida é muito mais simples do que agente pensa, que nós é quem complicamos e não aceitamos a realidade? Vivemos em função de complicá-la, de alcançar o inalcançável, de viver um mundo irreal. E as vezes eu também sou assim e, outras, consigo colocar o pé no chão e frear algumas atitudes e decisões. Mas em muitos momentos vivo num mundo cor de rosa ou cinza, depende do dia. Hoje mesmo, não tive um bom dia mais tive uma boa notícia e isso me fez ver, que as vezes nos fechamos por coisas insignificantes, mas fazer o que se somos assim, não apreenderemos nunca e mesmo assim, continuaremos a viver.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

tempestade

Eu nunca vi tantos raios e trovões tão intensos numa única noite. Um espetáculo da natureza que causa medo, sentimento de inferioridade em vivenciar a grandeza de Deus ou o poder da natureza, como você queira enxergar e, ter uma única certeza, "como é bom estar em casa quando essas coisas acontecem, parece que não existe lugar melhor no mundo se não debaixo do teto e afeto familiar". 

O céu parece que despencará em cima de nossas cabeças a qualquer momento. A rapidez dos raios intimida, parece que vou ser atingida só porque coloquei a cabeça pra fora da janela, o vento parece gritar ao ouvido atento a todos os barulhos assustadores.

Particularmente aprendi a admirar esses momentos. Me texto. Avalio meu medo, coragem, determinação, vontade e aprendendo que depois da tempestade sempre vem a bonança.   

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eis que surge as camisinhas!

Estava eu, no ofício de minha profissão, em pleno domingo de chuva e sol, convidativo ao bom banho de praia, ou mesmo, ao velho sofá assistindo aquele filme tão desejado, não! Eu estava na igreja cobrindo a celebração do Domingo de Ramos. 

Entre cantos e orações, no meio do corredor, onde todos me olhavam com a minha velha pochete verde, que não chama nada a atenção, decidi abri-la, talvez para pegar uma caneta ou conferir o celular. Em meio a conferência eis que caiu ,de minha discreta pochete, um pacote de caminha! Isso mesmo. Três lindos preservativo. 

Imaginem o meu constrangimento! Um domingo de ramos, a igreja repleta de fiéis, senhoras orantes - esqueci de mencionar um pequeno detalhe, todas me conhecem! - E eu lá com um pacote de caminhas na mão. Meu Deus, eu faltei morrer! Mas imediatamente recolhi o pacote, que muito será útil, recoloquei na minha pochete e segui o meu caminho. 

O que muitos não sabem é que essas caminhas eu ganhei durante o trabalho árduo da Lavagem de Arembepe e que eu nem lambrava da sua existência, mas fazer o que né, parece história pra boi dormir. Se eu contar ninguém vai acreditar mesmo!

domingo, 28 de março de 2010

Xongas - No farol

Estou numa fase meia sem inspiração e para não deixar a página desse blog desatualizada, postarei uma crônica do livro que atualmente estou lendo. Eu recomendo: Freire Ricardo - Tre best of Xongas / Ricardo Freire  - São Paulo: Mandarim, 2001.
Indicação da jornalista Anami Brito

10 de Maio, 2000

- Bem vindo ao Esmola's Drive -Thru.
- Como?
- Bem vindo ao Esmola's Drive -Thru.
- Peraí, até ontem isso aqui era um farol.
- Era, mas agora é mais uma franquia do Esmola's Drive -Thru. Com concessão da prefeitura e tudo, ó. Parte da renda é revertida para a Associação Municipal dos Bi-Rodais.
- Bi...rodais?
- Pessoal que anda em cadeiras de rodas. Politicamente correto, sacomé. Agora, por favor, peça pelo número.
- Hã?
- Peça pelo número. Não tá vendo o menu ali no painel ao lado do semáforo?
- Ah...
- Eu ajudo. Número 1, abordagem seca, rápida, objetiva w fim de papo - 1 real. Mas esse não dá mais porque o senhor ficou aí embaçando.
- Sei.
- Número 2, abordagem piedosa com criança no colo e uso das palavras 'tio' ou 'tia' - 50 centavos.
- Criança branca ou preta?
- A que estiver deiponível no momento. Número 3, abordagem infantil com caixa de Mentex à mão - trerreal para carro importado, dorreal para carro nacional do ano, 1 real para 'outros'. Grátis, três Mentex.
- Gratis?
- Gratis. Número 4, abordagem longa, pegajosa, com tentativa de contato físico, uso ostensivo das palavras 'tio' ou 'tia' e recusa do cliente em colaborar, seguida de um pequeno e quase imperceptível risco na lateral do carro. Nesse caso o senhor tem 50 por cento de desconto na nossa oficina de pintura na região da Nova Faria Lima. É um ótimo negócio.
- Sei.
- Enquanto o senhor pensa, deixa eu começar a atender o cliente aqui ao lado... Bem vindo ao Esmola's Drive -Thru. Sua parada é muito importante para nós. Por favor, aguarde que logo será atentido...pronto. voltei. E aí?
- Aceita tíquete?
- Vale-esmola, Ticket-Farol, Visa e MasterCard. O senhor também pode comprar um carnê com 20 números 1, ou então tudo sortido. Decidiu?
- Ih, abriu o sinal.
- Como assim?
- Abriu o sinal. Fica pra próxima.
- Ei, pera lá. Ladrão! Saiu sem pagar! POLÍCIA! POLÍCIA! POLÍCIA! Saco. É por isso que esse país não vai pra frente. Bando de desonestos!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Insensatez

Como criar expectativa de algo que não existe, concebido na hora errada, incerta e discreta? Momento nublado, errado, incapaz de produzir sentimentos sólidos, claros e diretos. 

Tudo é tensão, incerteza, compaixão, formando sentidos vulneráveis, solúveis a água, vento e palavra. 
 As canções impedem de ver, sentir a razão, a solução. 

Crime? Talvez. Talvez o faça ou passa, talvez consuma, destrua e misture as lágrimas, ao coração, o não, o sim, o bom, o ruim a certeza de que tudo é vida e vida é viver!

terça-feira, 16 de março de 2010

só faltou flores

Quantos não esperam o ano inteiro para comemorar o aniversário? Parece que todo mundo, ou meno pelos, sua rede de amigos, completam nova primavera menos você. Agente sempre quer saber como os amigos, parentes, conhecidos e inimigos irão se comportar diante do seu dia. E sempre ficamos felizes quando eles lembram.

Sempre faço planos para esse dia. Tenho a impressão que fazer coisas que desejo, parece parece dar sorte para o restante do ano. Mas aconteceu diferente. Muito cansada depois de uma jornada intensa de três dias de trabalho noturno, eu só queria dormir. E festejar com alguns amigos, numa conversa descontraida, concerteza foi um dos meus melhores momentos. Como as coisas simples da vida nos faz bem.

Muitos dos que amo lembraram da data e manifestaram solidariedade e desejaram votos de felicidade. Alguns telefonaram, outros mandaram recado no orkut e tantas outras formas. Teve um em especial que me ligou várias vezes durante o dia, só para saber como eu estava. Parece uma besteira mais isso me deixou extremamente feliz. 

Peço a Deus que todos os votos de felicidade, saúde, prosperidade, sucesso, amor, paz, possam realmente me acompanhar durante esse novo ciclo que se inicia. Que eu consiga administrar tudo com discernimento, maturidade, responsabilidade e confiança em mim mesma. 

Só me faltou flores.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Não foi bem um buteco

Na verdade almoçava com dois amigos casados e bem resolvidos "eu acho", num dia desse comum de sol, trabalho e stress. Entre uma garfada e outra as palavras iam surgindo e a conversa tomava rumo. Acabamos num assunto clássico de roda de amigos, relaciomanntos!

Então, começamos a indagar questões emblemáticas como; Será porque as mulheres têm uma queda especial por homens safados? E a discussão começou. Fomos mais além, como três psicólogos tentando entender a cabeça dos sexos opostos, acabamos com uma conclusão; Os homens são safados porque as mulheres os querem assim. Será?

Eu, era a única mulher na mesa. Imaginem só! Dois homens maduros, bem resolvidos e vividos, discutindo comigo, uma mulher ainda inexperiente. Diante dos argumentos dos machistas, fui obrigada a concordar com algumas colocações - mas é claro que em partes. 

A mulher gosta de homens que tenham ATITUDE, que inicie uma conversa, escolhe o que vão comer e beber e sempre sabe para onde leva-la. Mulher gosta de homem que tem PEGADA, que sabe conduzir, leva-la a fazer coisas sem ao menos perceber, e ainda, fazer isso com o minimo de esforço; um beijo, um carinho, com as palavras.
Concordei plenamente. Qual a mulher que não gosta de homens corajosos, desenrolados e desinibidos? Então, os homens em questão no almoço, viraram para mim e disseram em alto e bom tom, (esse é o típido macho safado, que entende de mulher). Então meninas do meu Brasil, os homens são safados porque as mulheres os querem assim.

terça-feira, 9 de março de 2010

5 lugares para fazer sexo

Pensar, falar e fazer sexo sempre é bom. Em qualquer momento, horário, ambiente e com a pessoa certa, não vejo porque não! Por iniciativa própria ou convite do parceiro, o difícil é não cair na tentação.
Uma reportagem do site do Terra apresentou uma pesquisa realizada por uma revista nos estados Unidos sobre os 5 lugares mais excitantes para as mulheres (fora do quarto) para transar e obteve o seguinte resultado;
5.No bosque
4.Na piscina
3.No quarto de infância
2. No carro
1. No chuveiro ou banheira
Vendo o resultado o Terra resolveu aplicar o mesmo questionamento para as brasileiras. Inicialmente a pergunta foi feira para as mulheres da redação e com algumas leitoras que participaram pelo Twitter, olha só o resultado super assanhado que obteve:
Numa sacada ou cobertura, com uma boa vista para a rua, mas lembre que os outros terão uma boa vista de você também, mas se isso for mais um ponto positivo, então ótimo!


No banheiro do avião, dizem que com turbulência é ainda melhor...

No jardim de uma casa desconhecida, só verifique antes se não existem cães cuidando do jardim.

Na beira da praia ou no mar, mas cuidado para não fazer como a Cicarelli e virar hit no YouTube!

No elevador, botão de emergência serve pra isso mesmo, afinal de contas.

Na cozinha, pra um clima beeeem temperado...

E você, tem algum lugar preferido ou alguma história apimentada de lug ar inusitado para contar?

terça-feira, 2 de março de 2010

Gosto de escrever!


Gosto de escrever! Pelo simples fato de escrever e perceber a cadeia de informações sendo formada, com um sentido lógico e coeso. Pelo simples fato de ser lido e entendido. Mesmo que para quem escreve tenha um significado diferente para quem lê.

Gosto de escreve! Pelo simples fatos de perceber que os outros que a lêem, percebem sua escrita sem ao menos ter identificação como se sua escrita fosse uma marca, uma identidade, própria e única.

Gosto de escreve! Assim posso expressar meus sentimentos, colorir o meu dia cinzento, imaginar um mundo perfeito, amadurecer com os fatos vividos e colocar tudo isso numa folha de papel.

Gosto de escrever!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gostoso Demais

Hoje me peguei cantarolando essa canção, "Gostoso demais" talvez porque me faz lembrar momentos bons da vida, ou mesmo, por sentir falta dos momentos bons, ou talvez nem sei porquê.

Em 1987 uma das maiores cantoras da Música Popular Brasileira, Maria Bethânia, trouxe ao público uma das canções que se tornaria um ícone para o MPB. A canções de Dominguinhos e Nando Cordel pareceram formar o trio perfeito para a consagração de “Gostoso depois”.

Mesmos depois de 20 anos, a canção não morreu e nem deixou de ser atual, assim podemos dizer é uma música futurista.

Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
o teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim o que eu posso fazer














terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dizeres

Sinto, minto, faço, desfaço, cada dia no seu tempo, momento certo e inesperado.
Sinto o sol, a vida, a injustiça e o mal dizer.
Minto se possivel, se necessário e quando quero.
Faço errado, certo, quantas vezes for necessário
Desfaço se preciso e sempre finjo.
Cada dia no seu tempo, momento certo e inesperado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Viajem

É tradição da família Marques viajar durante os feriados prolongados. Meu pai (Euvaldo Marques) ao se casar com minha mãe (Irailde de Souza) resolveu dar uma vida melhor para a família que crescia, saiu da sua cidade de origem (Lagoa Velha), povoado do Canarana- Ba, para aventurar a vida na capital. Da capital ele conheceu a cidade de Camaçari, onde se apaixonou e ficou, logo depois trouxe a esposa e sua filha - no caso eu. E sempre foi assim, há cerca de 15 anos, quando meu pai conquistou seu primeiro carro, nos feriados prolongados vamos visitar a família.

É dificil ter a família longe, tios, tias, primos e avós, a cada ano, permebemos que nos distanciamos, os mundos ficam cada vez mais diferentes. Para mim mesmo, foi difícil pois gostaria nesta data estar em outro local, mais não foi possível, mudar "tradições", é uma tarefa muito difícil.

Para tornar a viajem mais atrativa, passamos em lugares diferentes e foi o que fizemos esse ano.
Essa é a entrada da cidade de Lenções-Ba, um lugar muito bonito.
Esse é o poço na queda d'agua de uma das cachoeiras de Lenções. O lugar é lindo, tranquilo e encantador.

Essa é a pratinha. "Pense um lugar lindo, de águas tranquilas e cristalinas, no meio do sertão", é inacreditável.
Já esse é o meu povo.Aa do meio é minha avó dando thau pra gente que já vinha embora. Parte dos netos também compõe a foto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Nem tudo é como agente quer

É... o carnaval chegou ao fim! E eu não vi nem o início da festa. Dizem que na Bahia tudo começa depois do carnaval e, ainda que todo baiano, tem por direito curtir, pelo menos, um dia da maior festividade de rua do mundo. Como é difícil, ser visinho da capital onde, em cinco consecutivas noites a cidade não para, em termos de alegria, som e curtição e não poder fazer parte.
Eu como uma boa menina, fui visitar a família com meus pais, bem longe de tudo isso. Não que visitar os parentes, que vemos apenas uma ou duas vezes ao ano, seja uma coisa ruim, mas se torna torturante quando a fazemos sem vontade, quando o nosso corpo está num lugar e a cabeça e o coração estão em outro, completamente diferente.
Agora será que posso dizer que comigo tudo vai dar certo logo que o carnaval acabou? Ninguém me explicou se existe alguma superstição. “Ausentando-se do carnaval o seu ano não será abençoado, você não foi purificada”, ou coisas do tipo? Não sei, apenas sei que vou carregar o sentimento de vazio durante todo esse ano.






segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Onde Deus possa me ouvir

Essa é uma canção de Vande Lee. As suas composições tocam em mim. Sou meia maluca (isso é o que todos dizem), e acho que seja verdade, sou muito melodramatica e romântica.

Sabe o que eu queria agora meu bem...
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Desenterro de um defunto


Eu tento e não consigo entender como as pessoas podem trocar o duvidoso, por um, ainda duvidoso. Como não ter a certeza na escolha e, mesmo assim, arriscar acreditando no incerto mais uma vez? Viver pensando que poderá ser diferente, isso sem passar de uma hipótese? Não estou comparando a uma troca de celular de um modelo mais antigo para um mais moderno ou a troca de shampoo de sal para sem sal, descrevo o sentimento mais falando pela humanidade, o amor. É claro que pessoas não têm rótulos “esse serve, ou mesmo, esse não, ele, está fora da validade”, “procure o amor na esquina à frente, esse é fresquinho e lhe fará feliz”, claro que não. Mas não entendo como as pessoas encontram tantas dificuldades para amar e num instante conseguem destruir um sentimento construído com tanto esforço, suor e dedicação. Admiro o que tem força de vontade, determinação e coragem, que falam o que pensam e agem, não pelo impulso, e sim, porque pensaram nos ‘pros e contras’ e na hora de dizer adeus, argumentam os motivos, explica a decisão, e não diz aquelas frases unânimes “não é você, sou eu”, ou até, “você é uma pessoa legal”... são clássicas. Também não quero dizer que as pessoas não têm o direito de mudar, acreditar que as coisas possam ser diferentes. Mas penso que decisões devem ser pensadas e na hora de dizê-las, serem bem ditas. Palavras mal colocadas deixam cicatrizes profundas. Fere mais ainda quando se sabe que se trocou um duvidoso por um outro duvidoso.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O perdão



A confusão voltou. Não como antes que sentia uma tristeza profunda, onde todos percebiam meu estado de melancolia. Acho que to começando a aprender administrar meus sentimentos e sofrimentos, estou conseguindo camuflar e disfarçar meu verdadeiro estado de espírito. Não sei se isso é bom ou ruim, apenas sei que está sendo assim, diferente!


Essa noite não durmi, fiquei inquieta a madrugada inteira, pensando numa frase que uma tia me disse – gosto de ouvir o que os mais velhos têm a nus dizer. Ela falou do perdão! Disse que pra mim ficar melhor comigo mesma, e ainda, que “as coisas só vão andar normalmente em sua vida, depois que você conseguir perdoar”.

Choquei com o que ela me disse. Perdoar nunca foi uma dádiva pra mim, sempre prefiri pensar que com o tempo os sentimentos de raiva e rancor, eles passaram e tudo volta ao normal, ou mesmo, que as pessoas são adultas, falam e fazem o que querem e, magoar com palavras e gestos alguém, faz parte do ciclo normal da vida.

Essa pessoa folclórica em questão me magoou muito, deixou uma ferida, que mesmo depois de alguns anos, ainda são cicatrizou. E sinceramente não tenho vontade nenhuma de perdoá-lo, ao contrário acho que ele é quem deveria me pedir perdão, afinal, a magoada foi eu. Sei que isso não é bom, mais é assim que me sinto.

Enquanto a psicose de que minha vida só vai fluir depois que eu perdoar, acho que vou continuar rodando em círculos, se esse for o caso, porque perdoar, eu ainda não consigo.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Que noite!


Que noite! Cheguei para trabalhar na cobertura da lavagem de Vilas de Abrantes, na noite de 15 de janeiro de 2010. Ao descer do carro, prendi meu dedo na porta, vi estrelinhas. Ao pisar no chão, não me dei conta que pisava justamente em cima de um formigueiro, “detalhe”, sou alérgica a formigas. Como se não bastasse ao entrarmos no ambiente da festa a vibração do trio elétrico, ascendeu em mim uma pequena cólica, que foi aumentando, aumentando, ao ponto de eu fazer xixi nas calças ao entrar num banheiro químico e não perceber que a tampa do vaso estava fechada, sentia muita dor. Depois de mijada, segui de carro até o hospital mais próximo, suando frio, virando-me de um lado para o outro descontroladamente. Fiquei aproximadamente 2 horas em observação. Depois de tomar o medicamento receitado pelo médico, o remédio deu uma reação alérgica. Meu corpo em alguns lugares ficou o dobro. Agora me diga caro leitor, faltou o que para completar a noite? Que noite!


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lá penas 11

Foi lá pelas 11 que eles saíram daqui. A fronteira apontava perigo! A ponte escura com poucos arvoredos e muitas casas fechadas, escuras e aparentemente inabitadas, completava o cenário de terror. Mas os meus bravos amigos não se intimidaram com os riscos e valentemente se conduziram para a zona de risco e foi ali que infelizmente tudo aconteceu!

Eles foram surpreendidos por estranhos de pele fria, perfeitamente branquelos, desengonçados e esquisitos, aparentavam ser novos e inexperientes mais continham um olhar encantador, e foi esse olhar, que conseguiu tirar dos dois forasteiros tudo o que possuíam; bens matérias e até as roupas que vestiam. Foram forçados a seguir o caminho completamente nus.

Cobriram suas intimidades com ramos que encontraram na estrada. A nudez chamava atenção daqueles que passaram no caminho e se negaram a ajudar, eles apenas apontavam os dois indecentes. Os motoristas ofereciam cachê para terminar o serviço, as donas de casa que ainda se mantinha foram do seu lar, se surpreendiam com tamanha falta de vergonha.

O bom disso tudo foi chegar em casa e poder conversar a noite toda como se nada daquilo tivesse acontecido, como se tudo isso, fosse apenas uma história que saiu da cabeça de um desses dois malucos, que saíram da minha casa até o bairro dos 46 alegremente e satisfeitos depois de tomarem suco de manga, feito pela minha mãe, na noite passada, rs.

Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?


Esse é um texto que minha nobre amiga Anami Brito, escreveu para o trio parada dura. E eu também quero deixar publicado no meu espaço a satistafação que sinto em compartinhar a minha vida com essas duas figuras.
 
Este foi o comentário de minha ‘blodi’ Larissa Souza, também jornalista, ao ver a foto que ilustra este texto em meu álbum, no Orkut. Neste dia estávamos os três (Eu, Aline Marques e Henrique Oliveira) trabalhando na cobertura das festividades ao padroeiro de Camaçari, São Thomaz de Cantuária. Apesar de ser um feriado municipal e a maioria das pessoas estarem simplesmente passeando e ‘curtindo a folga’, nos estávamos lá, bem humorados, pois quando estamos juntos tudo fica especial.

A felicidade, a diversão, a alegria é evidente na face destas três criaturas, ou melhor jornalistas, que estavam no momento desta foto torcendo para que a missa acabasse, com exceção de Aline, e pudéssemos então falar com o padre e assim finalizar o nosso árduo dia de trabalho, rs.

Quanto a pergunta: “Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?”, acho meio difícil de responder. Quando estou com eles o meu sorriso sempre é espontâneo, eles simplesmente me fazem bem. Espero ainda poder encontrá-los muitas outras vezes em coberturas de eventos ou cumprimento de qualquer pauta, para que o trabalho e a diversão sempre caminhem juntos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Que vontade!!!!

Nunca tive tanta vontade de xingar como hoje, (13 de dezembro de 2010), então caros amigos esse será o texto que conterá mais palavrões, escrito por mim, até agora. O “filho da puta” tem um mau gosto musical infeliz e, meus ouvidos tiveram que agüentar a seleção de músicas, (com exceção de algumas boas) do meu amigo Juju.


‘Meus Deus’, ouvir de Salvador a Camaçari, Roberta Miranda – vá com Deus -, Amado Batista, (...) que desgraça era aquilo! O pior é que Juju mantinha-se inteiramente empolgando com as canções transcendentais e obsoletas. O que salvou a noite foi o som de Roberto Carlos e Edy Motta, os meus ouvidos puderam se descontaminar com tamanho mau gosto.

Mas uma frase me chamou atenção na noite “O amor é a desgraça do mundo”. Será? A sua filosofia de vida é viver o hoje, eterno enquanto dure. Mas será que não existe amor que supere os problemas, as frustações o tempo?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

E tantos outros ous

Acreditar em dias melhores, claro! Isso é importante. Mas queria poder escolher e definir as minhas prioridades, com a certeza que os meus planos não iriam ser alterados no dia seguinte, ou mesmo, com alguns anos - é obvio que com algumas exceções. Poderíamos ter uma borracha para apagar algumas vírgulas, desviar alguns objetivos para o escanteio e seguir com a vida.


Vivemos sempre na esperança de um amanhã melhor. Mas ao dormir uma longa noite de sono e, despertar no dia seguinte, percebe-se que muitas vezes, nada mudou: o time não ganhou, o bolso não inchou, o estado de solteira não mudou, as flores não chegou, o gato não pulou... e tantos outros ‘ous’.

Queria poder, ao menos uma vez por ano, por mês, por dia, sei lá - é apenas uma sugestão - definir o que desejo. Fechar os olhos e descrever o emprego certo, a casa certa, o momento certo, o namorado certo, o dia certo, o acaso certo... Todos desejam o certo!

Quando agente é criança fazemos planos, “quando crescer quero ser psicóloga, quero casar lá pelos 23 ou 24 anos, ter dois filhos, morar numa linda casa e ser feliz”. É claro que na maioria dos casos, os sonhos de criança não acontecem. A vida faz com que percebamos o quanto podemos seguir caminhos diferentes e sermos felizes.

Não que não gosto de surpresas, aventuras, correrias, estresses. Apenas acredito que ter certeza de alguma coisa, de que o que sonhei quando criança realmente pudesse acontecer, seria bom. Mesmo sabendo que a vida é uma caixinha de surpresas, muitas vezes, não tão boas, acredito em dias melhores!

Falta algo!


Hoje agüentei uma fila miserável num banco com o sorriso no rosto, disse pra mim mesma, que posso viver a cada dia como se fosse o único, e vive-lo intensamente. Ninguém precisa dos meus aborrecimentos. Mais quando cheguei no meu quarto, no meu momento, e me vi sozinha, chorei! Não sei por quê. Apenas me deu vontade. Na verdade agente sempre sabe. Apenas tenta esconder para você mesma e para os outros, o que lhe aflige, lhe destrói por dentro, parece ser mais fácil. Falta algo!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ser feliz!




Como a simbologia do dia 31 de dezembro, a tão esperada, ‘virada de ano’, pode provocar efeito, na maioria das pessoas, positivos. Mas como toda regra existe exceção, os efeitos também podem ser negativos, para, digamos, um terço da população.

Depois da noite, muitos te cumprimentam perguntando ‘como foi à virada do ano’? Como se o ambiente, as pessoas, o clima de uma única noite fosse capaz de movimentar e definir o “tipo” – bom ou ruim - do ano que irá viver. Isso parece mágico!

Mas entre estar no grupo dos que vêem a data como positiva ou negativa, prefiro ficar do lado daqueles que enxergam a ocasião como única, então positivo, pois é um bom momento para refazer os planos, os desejos, criar expectativas. Mirar o desconhecido, “O NOVO”, o inesperado, sempre com esperança de dias melhores, não faz mal a ninguém.

Ficar mais velho? Isso é uma conseqüência experimentada por todos, a cada dia, horas e minutos. E pra quê espelho, pra se vê mais velho? Só se vê velho que quer, velhice se resume em sentir-se velho. Velho é o mundo a eternidade...

Na vida precisamos fazer as nossas escolhas e, existe um momento adequado para determinar cada uma delas e, porque não refazê-los no inicio do ciclo de um ano novo? Claro, que podemos esperar para pensar nos projetos em outras datas, como; no aniversário, carnaval, ou mesmo, depois de uma fatalidade. Mas experimente fazer agora e, escolha em 2010 SER FELIZ, concerteza não lhe fará mal algum!