quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O perdão



A confusão voltou. Não como antes que sentia uma tristeza profunda, onde todos percebiam meu estado de melancolia. Acho que to começando a aprender administrar meus sentimentos e sofrimentos, estou conseguindo camuflar e disfarçar meu verdadeiro estado de espírito. Não sei se isso é bom ou ruim, apenas sei que está sendo assim, diferente!


Essa noite não durmi, fiquei inquieta a madrugada inteira, pensando numa frase que uma tia me disse – gosto de ouvir o que os mais velhos têm a nus dizer. Ela falou do perdão! Disse que pra mim ficar melhor comigo mesma, e ainda, que “as coisas só vão andar normalmente em sua vida, depois que você conseguir perdoar”.

Choquei com o que ela me disse. Perdoar nunca foi uma dádiva pra mim, sempre prefiri pensar que com o tempo os sentimentos de raiva e rancor, eles passaram e tudo volta ao normal, ou mesmo, que as pessoas são adultas, falam e fazem o que querem e, magoar com palavras e gestos alguém, faz parte do ciclo normal da vida.

Essa pessoa folclórica em questão me magoou muito, deixou uma ferida, que mesmo depois de alguns anos, ainda são cicatrizou. E sinceramente não tenho vontade nenhuma de perdoá-lo, ao contrário acho que ele é quem deveria me pedir perdão, afinal, a magoada foi eu. Sei que isso não é bom, mais é assim que me sinto.

Enquanto a psicose de que minha vida só vai fluir depois que eu perdoar, acho que vou continuar rodando em círculos, se esse for o caso, porque perdoar, eu ainda não consigo.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Que noite!


Que noite! Cheguei para trabalhar na cobertura da lavagem de Vilas de Abrantes, na noite de 15 de janeiro de 2010. Ao descer do carro, prendi meu dedo na porta, vi estrelinhas. Ao pisar no chão, não me dei conta que pisava justamente em cima de um formigueiro, “detalhe”, sou alérgica a formigas. Como se não bastasse ao entrarmos no ambiente da festa a vibração do trio elétrico, ascendeu em mim uma pequena cólica, que foi aumentando, aumentando, ao ponto de eu fazer xixi nas calças ao entrar num banheiro químico e não perceber que a tampa do vaso estava fechada, sentia muita dor. Depois de mijada, segui de carro até o hospital mais próximo, suando frio, virando-me de um lado para o outro descontroladamente. Fiquei aproximadamente 2 horas em observação. Depois de tomar o medicamento receitado pelo médico, o remédio deu uma reação alérgica. Meu corpo em alguns lugares ficou o dobro. Agora me diga caro leitor, faltou o que para completar a noite? Que noite!


sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lá penas 11

Foi lá pelas 11 que eles saíram daqui. A fronteira apontava perigo! A ponte escura com poucos arvoredos e muitas casas fechadas, escuras e aparentemente inabitadas, completava o cenário de terror. Mas os meus bravos amigos não se intimidaram com os riscos e valentemente se conduziram para a zona de risco e foi ali que infelizmente tudo aconteceu!

Eles foram surpreendidos por estranhos de pele fria, perfeitamente branquelos, desengonçados e esquisitos, aparentavam ser novos e inexperientes mais continham um olhar encantador, e foi esse olhar, que conseguiu tirar dos dois forasteiros tudo o que possuíam; bens matérias e até as roupas que vestiam. Foram forçados a seguir o caminho completamente nus.

Cobriram suas intimidades com ramos que encontraram na estrada. A nudez chamava atenção daqueles que passaram no caminho e se negaram a ajudar, eles apenas apontavam os dois indecentes. Os motoristas ofereciam cachê para terminar o serviço, as donas de casa que ainda se mantinha foram do seu lar, se surpreendiam com tamanha falta de vergonha.

O bom disso tudo foi chegar em casa e poder conversar a noite toda como se nada daquilo tivesse acontecido, como se tudo isso, fosse apenas uma história que saiu da cabeça de um desses dois malucos, que saíram da minha casa até o bairro dos 46 alegremente e satisfeitos depois de tomarem suco de manga, feito pela minha mãe, na noite passada, rs.

Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?


Esse é um texto que minha nobre amiga Anami Brito, escreveu para o trio parada dura. E eu também quero deixar publicado no meu espaço a satistafação que sinto em compartinhar a minha vida com essas duas figuras.
 
Este foi o comentário de minha ‘blodi’ Larissa Souza, também jornalista, ao ver a foto que ilustra este texto em meu álbum, no Orkut. Neste dia estávamos os três (Eu, Aline Marques e Henrique Oliveira) trabalhando na cobertura das festividades ao padroeiro de Camaçari, São Thomaz de Cantuária. Apesar de ser um feriado municipal e a maioria das pessoas estarem simplesmente passeando e ‘curtindo a folga’, nos estávamos lá, bem humorados, pois quando estamos juntos tudo fica especial.

A felicidade, a diversão, a alegria é evidente na face destas três criaturas, ou melhor jornalistas, que estavam no momento desta foto torcendo para que a missa acabasse, com exceção de Aline, e pudéssemos então falar com o padre e assim finalizar o nosso árduo dia de trabalho, rs.

Quanto a pergunta: “Eles trabalham se divertindo ou se divertem trabalhando?”, acho meio difícil de responder. Quando estou com eles o meu sorriso sempre é espontâneo, eles simplesmente me fazem bem. Espero ainda poder encontrá-los muitas outras vezes em coberturas de eventos ou cumprimento de qualquer pauta, para que o trabalho e a diversão sempre caminhem juntos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Que vontade!!!!

Nunca tive tanta vontade de xingar como hoje, (13 de dezembro de 2010), então caros amigos esse será o texto que conterá mais palavrões, escrito por mim, até agora. O “filho da puta” tem um mau gosto musical infeliz e, meus ouvidos tiveram que agüentar a seleção de músicas, (com exceção de algumas boas) do meu amigo Juju.


‘Meus Deus’, ouvir de Salvador a Camaçari, Roberta Miranda – vá com Deus -, Amado Batista, (...) que desgraça era aquilo! O pior é que Juju mantinha-se inteiramente empolgando com as canções transcendentais e obsoletas. O que salvou a noite foi o som de Roberto Carlos e Edy Motta, os meus ouvidos puderam se descontaminar com tamanho mau gosto.

Mas uma frase me chamou atenção na noite “O amor é a desgraça do mundo”. Será? A sua filosofia de vida é viver o hoje, eterno enquanto dure. Mas será que não existe amor que supere os problemas, as frustações o tempo?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

E tantos outros ous

Acreditar em dias melhores, claro! Isso é importante. Mas queria poder escolher e definir as minhas prioridades, com a certeza que os meus planos não iriam ser alterados no dia seguinte, ou mesmo, com alguns anos - é obvio que com algumas exceções. Poderíamos ter uma borracha para apagar algumas vírgulas, desviar alguns objetivos para o escanteio e seguir com a vida.


Vivemos sempre na esperança de um amanhã melhor. Mas ao dormir uma longa noite de sono e, despertar no dia seguinte, percebe-se que muitas vezes, nada mudou: o time não ganhou, o bolso não inchou, o estado de solteira não mudou, as flores não chegou, o gato não pulou... e tantos outros ‘ous’.

Queria poder, ao menos uma vez por ano, por mês, por dia, sei lá - é apenas uma sugestão - definir o que desejo. Fechar os olhos e descrever o emprego certo, a casa certa, o momento certo, o namorado certo, o dia certo, o acaso certo... Todos desejam o certo!

Quando agente é criança fazemos planos, “quando crescer quero ser psicóloga, quero casar lá pelos 23 ou 24 anos, ter dois filhos, morar numa linda casa e ser feliz”. É claro que na maioria dos casos, os sonhos de criança não acontecem. A vida faz com que percebamos o quanto podemos seguir caminhos diferentes e sermos felizes.

Não que não gosto de surpresas, aventuras, correrias, estresses. Apenas acredito que ter certeza de alguma coisa, de que o que sonhei quando criança realmente pudesse acontecer, seria bom. Mesmo sabendo que a vida é uma caixinha de surpresas, muitas vezes, não tão boas, acredito em dias melhores!

Falta algo!


Hoje agüentei uma fila miserável num banco com o sorriso no rosto, disse pra mim mesma, que posso viver a cada dia como se fosse o único, e vive-lo intensamente. Ninguém precisa dos meus aborrecimentos. Mais quando cheguei no meu quarto, no meu momento, e me vi sozinha, chorei! Não sei por quê. Apenas me deu vontade. Na verdade agente sempre sabe. Apenas tenta esconder para você mesma e para os outros, o que lhe aflige, lhe destrói por dentro, parece ser mais fácil. Falta algo!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ser feliz!




Como a simbologia do dia 31 de dezembro, a tão esperada, ‘virada de ano’, pode provocar efeito, na maioria das pessoas, positivos. Mas como toda regra existe exceção, os efeitos também podem ser negativos, para, digamos, um terço da população.

Depois da noite, muitos te cumprimentam perguntando ‘como foi à virada do ano’? Como se o ambiente, as pessoas, o clima de uma única noite fosse capaz de movimentar e definir o “tipo” – bom ou ruim - do ano que irá viver. Isso parece mágico!

Mas entre estar no grupo dos que vêem a data como positiva ou negativa, prefiro ficar do lado daqueles que enxergam a ocasião como única, então positivo, pois é um bom momento para refazer os planos, os desejos, criar expectativas. Mirar o desconhecido, “O NOVO”, o inesperado, sempre com esperança de dias melhores, não faz mal a ninguém.

Ficar mais velho? Isso é uma conseqüência experimentada por todos, a cada dia, horas e minutos. E pra quê espelho, pra se vê mais velho? Só se vê velho que quer, velhice se resume em sentir-se velho. Velho é o mundo a eternidade...

Na vida precisamos fazer as nossas escolhas e, existe um momento adequado para determinar cada uma delas e, porque não refazê-los no inicio do ciclo de um ano novo? Claro, que podemos esperar para pensar nos projetos em outras datas, como; no aniversário, carnaval, ou mesmo, depois de uma fatalidade. Mas experimente fazer agora e, escolha em 2010 SER FELIZ, concerteza não lhe fará mal algum!