sexta-feira, 23 de abril de 2010

Lágrimas

Hoje com lágrimas nos olhos, resistindo para não cair, imploro para mim mesma; "esqueça a tristeza e viva! Viva como se fosse o último dia, como se fosse acordar amanhã em outro universo, diferente desta realidade e não fosse conviver mais com quem ama e experimentar o gozo de viver!". Mas quando menos espero, elas voltam, querendo cair e, resisto mais uma vez, penso em coisas boas, como no dia do meu aniversário de 18 anos; "foi uma surpresa, minha mãe reuniu meus melhores amigos e fizeram uma homenagem linda pra mim, chorei muito nesse dia, mas de alegria e, nunca me esqueço daquele momento". Mas não tem jeito, quando o silêncio avança as lágrimas reaparecem então, percebi que só sou eu, na minha nostalgia incomum, minha melancolia mensal e, quando eu menos perceber, o dia vai embora levando consigo esse sentimento natural. 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

dias bons e ruins

Já perceberam que a vida é muito mais simples do que agente pensa, que nós é quem complicamos e não aceitamos a realidade? Vivemos em função de complicá-la, de alcançar o inalcançável, de viver um mundo irreal. E as vezes eu também sou assim e, outras, consigo colocar o pé no chão e frear algumas atitudes e decisões. Mas em muitos momentos vivo num mundo cor de rosa ou cinza, depende do dia. Hoje mesmo, não tive um bom dia mais tive uma boa notícia e isso me fez ver, que as vezes nos fechamos por coisas insignificantes, mas fazer o que se somos assim, não apreenderemos nunca e mesmo assim, continuaremos a viver.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

tempestade

Eu nunca vi tantos raios e trovões tão intensos numa única noite. Um espetáculo da natureza que causa medo, sentimento de inferioridade em vivenciar a grandeza de Deus ou o poder da natureza, como você queira enxergar e, ter uma única certeza, "como é bom estar em casa quando essas coisas acontecem, parece que não existe lugar melhor no mundo se não debaixo do teto e afeto familiar". 

O céu parece que despencará em cima de nossas cabeças a qualquer momento. A rapidez dos raios intimida, parece que vou ser atingida só porque coloquei a cabeça pra fora da janela, o vento parece gritar ao ouvido atento a todos os barulhos assustadores.

Particularmente aprendi a admirar esses momentos. Me texto. Avalio meu medo, coragem, determinação, vontade e aprendendo que depois da tempestade sempre vem a bonança.