sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gostoso Demais

Hoje me peguei cantarolando essa canção, "Gostoso demais" talvez porque me faz lembrar momentos bons da vida, ou mesmo, por sentir falta dos momentos bons, ou talvez nem sei porquê.

Em 1987 uma das maiores cantoras da Música Popular Brasileira, Maria Bethânia, trouxe ao público uma das canções que se tornaria um ícone para o MPB. A canções de Dominguinhos e Nando Cordel pareceram formar o trio perfeito para a consagração de “Gostoso depois”.

Mesmos depois de 20 anos, a canção não morreu e nem deixou de ser atual, assim podemos dizer é uma música futurista.

Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
o teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz
Pensamento viaja
E vai buscar meu bem-querer
Não posso ser feliz, assim
Tem dó de mim o que eu posso fazer














terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dizeres

Sinto, minto, faço, desfaço, cada dia no seu tempo, momento certo e inesperado.
Sinto o sol, a vida, a injustiça e o mal dizer.
Minto se possivel, se necessário e quando quero.
Faço errado, certo, quantas vezes for necessário
Desfaço se preciso e sempre finjo.
Cada dia no seu tempo, momento certo e inesperado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Viajem

É tradição da família Marques viajar durante os feriados prolongados. Meu pai (Euvaldo Marques) ao se casar com minha mãe (Irailde de Souza) resolveu dar uma vida melhor para a família que crescia, saiu da sua cidade de origem (Lagoa Velha), povoado do Canarana- Ba, para aventurar a vida na capital. Da capital ele conheceu a cidade de Camaçari, onde se apaixonou e ficou, logo depois trouxe a esposa e sua filha - no caso eu. E sempre foi assim, há cerca de 15 anos, quando meu pai conquistou seu primeiro carro, nos feriados prolongados vamos visitar a família.

É dificil ter a família longe, tios, tias, primos e avós, a cada ano, permebemos que nos distanciamos, os mundos ficam cada vez mais diferentes. Para mim mesmo, foi difícil pois gostaria nesta data estar em outro local, mais não foi possível, mudar "tradições", é uma tarefa muito difícil.

Para tornar a viajem mais atrativa, passamos em lugares diferentes e foi o que fizemos esse ano.
Essa é a entrada da cidade de Lenções-Ba, um lugar muito bonito.
Esse é o poço na queda d'agua de uma das cachoeiras de Lenções. O lugar é lindo, tranquilo e encantador.

Essa é a pratinha. "Pense um lugar lindo, de águas tranquilas e cristalinas, no meio do sertão", é inacreditável.
Já esse é o meu povo.Aa do meio é minha avó dando thau pra gente que já vinha embora. Parte dos netos também compõe a foto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Nem tudo é como agente quer

É... o carnaval chegou ao fim! E eu não vi nem o início da festa. Dizem que na Bahia tudo começa depois do carnaval e, ainda que todo baiano, tem por direito curtir, pelo menos, um dia da maior festividade de rua do mundo. Como é difícil, ser visinho da capital onde, em cinco consecutivas noites a cidade não para, em termos de alegria, som e curtição e não poder fazer parte.
Eu como uma boa menina, fui visitar a família com meus pais, bem longe de tudo isso. Não que visitar os parentes, que vemos apenas uma ou duas vezes ao ano, seja uma coisa ruim, mas se torna torturante quando a fazemos sem vontade, quando o nosso corpo está num lugar e a cabeça e o coração estão em outro, completamente diferente.
Agora será que posso dizer que comigo tudo vai dar certo logo que o carnaval acabou? Ninguém me explicou se existe alguma superstição. “Ausentando-se do carnaval o seu ano não será abençoado, você não foi purificada”, ou coisas do tipo? Não sei, apenas sei que vou carregar o sentimento de vazio durante todo esse ano.






segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Onde Deus possa me ouvir

Essa é uma canção de Vande Lee. As suas composições tocam em mim. Sou meia maluca (isso é o que todos dizem), e acho que seja verdade, sou muito melodramatica e romântica.

Sabe o que eu queria agora meu bem...
Sair, chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo, um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair
Adeus

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Desenterro de um defunto


Eu tento e não consigo entender como as pessoas podem trocar o duvidoso, por um, ainda duvidoso. Como não ter a certeza na escolha e, mesmo assim, arriscar acreditando no incerto mais uma vez? Viver pensando que poderá ser diferente, isso sem passar de uma hipótese? Não estou comparando a uma troca de celular de um modelo mais antigo para um mais moderno ou a troca de shampoo de sal para sem sal, descrevo o sentimento mais falando pela humanidade, o amor. É claro que pessoas não têm rótulos “esse serve, ou mesmo, esse não, ele, está fora da validade”, “procure o amor na esquina à frente, esse é fresquinho e lhe fará feliz”, claro que não. Mas não entendo como as pessoas encontram tantas dificuldades para amar e num instante conseguem destruir um sentimento construído com tanto esforço, suor e dedicação. Admiro o que tem força de vontade, determinação e coragem, que falam o que pensam e agem, não pelo impulso, e sim, porque pensaram nos ‘pros e contras’ e na hora de dizer adeus, argumentam os motivos, explica a decisão, e não diz aquelas frases unânimes “não é você, sou eu”, ou até, “você é uma pessoa legal”... são clássicas. Também não quero dizer que as pessoas não têm o direito de mudar, acreditar que as coisas possam ser diferentes. Mas penso que decisões devem ser pensadas e na hora de dizê-las, serem bem ditas. Palavras mal colocadas deixam cicatrizes profundas. Fere mais ainda quando se sabe que se trocou um duvidoso por um outro duvidoso.