sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Amor o que dizer



Como não pensar em calar num tumulto infantil do humano que não se cansa de dizer o que pensa, machucando deliberadamente o outro que não se enfada de amar? Como não sentir bofetadas de um surdo coração que instigue o alicerce das palavras brutas e insensíveis? Toques, gestos, sentimentos de medo que se envolve no calar da noite e se inquietam ao nascer do sol, que brilha e ilumina a ti, repouso seguro.

Fadas, bruxas, chapeuzinho vermelho não existem mais, o que restou do cavalo branco do romantismo foram as desilusões e sentimentos inquietos, que não permitem apargar da memória a tua lembrança, que faz de mim a infiel amante das horas apagadas e estranhas do vulto da noite quente de verão, incessante, estonteante da boca molhada e o suor do teu rosto, expresso de amor.

2 comentários:

Marcio Eduardo disse...

Respeito, Amor, Tranquilidade, Esperança. Sentimentos importantes ceifados pela cultura capitalista e imediata da vida conteporânea... voltemos a Sonhar, Contemplar, Compartilhar... voltemos a comVIVER!

Parabéns!

Anônimo disse...

aMOR...AH! O AMOR..

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